Em sua primeira entrevista desde a eleição, o candidato a presidente derrotado nas eleições, Fernando Haddad (PT-SP), relembrou do ato realizado em seu apoio realizado às vésperas do segundo turno, na orla de Ondina, em Salvador.
Indagado pela jornalista Mônica Bergamo sobre como se sentiu naquele momento, sem o apoio de nomes como Joaquim Barbosa e Ciro Gomes, respondeu:
“Com lideranças como o Ciro foi diferente. Com toda a sinceridade: vivi um momento tão rico que foi o que menos importou. Não que eu não tenha lamentado o Ciro não ter ficado no Brasil ao meu lado. Mas me ver na praia de Ondina [em Salvador] com 120 mil pessoas celebrando a democracia é uma experiência que pouca gente vai ter na vida”.
“No dia da eleição, botei o CD do [cantor] Renato Braz e ouvi ‘O Fim da História’, do Gilberto Gil. A letra fala do muro de Berlim, que foi construído e depois destruído, do Lampião, que era herói, virou demônio e voltou a ser herói. Fiquei emocionado de chorar. Poxa, estou vivendo o momento dessa música. Porque na política ninguém perde a guerra. Não existe a guerra, com começo, meio e fim. É só batalha. Uma atrás da outra”, acrescentou Haddad. ( Via: Bahia.Ba )