A equipe de Jair Bolsonaro está mapeando os mandatos dos reitores das universidades federais. A ordem é tentar influir na composição das listas tríplices que saem das comunidades acadêmicas, para que o presidente da República escolha os novos reitores, e não deixar essas instituições como foco de manifestações contra o futuro governo, antes mesmo de o presidente eleito começar a governar.
Quando houve a troca de comando na Universidade de Brasília (UnB), que ontem viveu um novo dia de manifestações contra e a favor de Bolsonaro, o presidente Michel Temer foi aconselhado a não escolher a primeira da lista, Márcia Abrão. Porém, seus principais assessores o aconselharam a não mexer “em casa de marimbondo”. Resta saber, agora, se Bolsonaro, recém-eleito e com a caneta carregada de tinta, adotará a mesma postura. Até aqui, conforme a coluna apurou, ele não decidiu o que fará nessa seara. Mas as datas de substituição dos reitores já estão no radar. (Correio Braziliense)