
“A cirurgia é sempre cancelada no dia, com o paciente arrumado, em jejum. Eles informam que não tem anestesia para aquele dia, para atender”, contou a parente de Gabriel Pontes, Meyre Rodrigues.
Ainda de acordo com Meyre , existem apenas três anestesistas no hospital e os funcionários priorizam os atendimentos de emergência.
“Eles só marcam a cirurgia uma vez na semana. O paciente fica a semana inteira na expectativa, com o psicológico extremamente abalado”, afirmou.
“Ele já disse que não tem mais esperança, que não tem mais motivos para viver. É um dano físico, porque ele corre risco de paraplegia e psicológico para todos os familiares de pacientes que estão nessa situação.
O Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) disse, em nota, que soube do cancelamento de cirurgias no Hospital Roberto Santos e enviou ofício à diretoria técnica da unidade. Agora aguarda informações para adotar providências. (G1)