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Iphan aborda perspectivas de preservação nos 50 anos de tombamento de Cachoeira

A cidade foi pioneira no movimento emancipador do Brasil.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) promove, entre os dias 25 e 29 de janeiro, o webnário “50 anos de tombamento do conjunto arquitetônico e paisagístico de Cachoeira-BA: conquistas, desafios e novas perspectivas”.

O evento, que será transmitido pelo canal oficial do Iphan no YouTube, contará com a participação de professores, pesquisadores, representantes culturais e autoridades, para debates em formato de mesas-redondas e apresentações. O webnário contará também com apresentações das filarmônicas Lyra Ceciliana, Minerva Cachoeirana e do grupo Gegê Nagô.

O atual chefe do Escritório Técnico do Iphan em Cachoeira, arquiteto e urbanista João Gustavo Andrade, afirma que, ao mesmo tempo em que se celebram os 50 anos deste tombamento, revela-se também importante discutir as conquistas alcançadas nesse período, além de seus impactos na vida da população local. “É fundamental o entendimento da atual relação da comunidade com o bem a fim de sedimentar os instrumentos já existentes em prol da preservação e salvaguarda deste patrimônio cultural, criando-se espaços para discussões de novas formas e perspectivas de proteção e gestão”, reitera.

O conjunto urbano de Cachoeira possui cerca de 670 edificações e, além do acervo colonial, a Ponte D. Pedro II, o mercado, a ferrovia e a hidrelétrica são importantes marcos culturais. Em 1756, a riqueza produzida em Cachoeira pela cana de açúcar e pelo fumo ajudou a reconstruir Lisboa, totalmente destruída por um terremoto.

A cidade foi pioneira no movimento emancipador do Brasil, com os batalhões patrióticos liderados por Rodrigo Antônio Falcão Brandão (Barão de Belém) e Maria Quitéria de Jesus, dentre outras personalidades da história nacional. Além do acervo edificado, este conjunto urbano está intrinsecamente ligado a diversas manifestações de natureza imaterial como o samba de roda, a capoeira, os cultos de matrizes africanas e as celebrações das irmandades católicas.(Voz da Bahia)

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